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MAGNETISMO EM O LIVRO DOS ESPÍRITOS (Parte V)

(Artigo de Cláudio Luciano publicado em seu site)

MAGNETISMO EM O LIVRO DOS ESPÍRITOS
(Parte V)

555 - Que sentido se deve dar ao qualificativo de feiticeiro?“Aqueles a quem chamais feiticeiros são pessoas que, quando de boa-fé, gozam de certas faculdades, como sejam a força magnética ou a dupla vista. Então, como fazem coisas geralmente incompreensíveis, são tidas por dotadas de um poder sobrenatural. Os vossos sábios não têm passado muitas vezes por feiticeiros aos olhos dos ignorantes?   (Destaquei)


A questão acima citada ainda traz o seguinte comentário de Kardec:

O Espiritismo e o magnetismo nos dão a chave de uma imensidade de fenômenos sobre os quais a ignorância teceu um sem-número de fábulas, em que os fatos se apresentam exagerados pela imaginação. O conhecimento lúcido dessas duas ciências que, a bem dizer, formam uma única, mostrando a realidade das coisas e suas verdadeiras causas, constitui o melhor preservativo contra as ideias supersticiosas, porque revela o que é possível e o que é impossível, o que está nas leis da Natureza e o que não passa de ridícula crendice. (Destaquei)

Bom, aqui não temos como tapar o Sol com a peneira, como querem fazer determinadas pessoas.

Vamos por partes:

O Espiritismo e o magnetismo nos dão a chave de uma imensidade de fenômenos
O lúcido Allan Kardec afirma, categoricamente, que não é só o Espiritismo que tem a chave de determinados fenômenos que ocorrem ao nosso redor, fenômenos que fogem da alçada da Ciência oficial, que não tem a necessária instrumentalidade para tais pesquisas.

Inclui no rol, o magnetismo como ciência que, aliada ao Espiritismo, nos apresentará resposta sobre diversos assuntos que estão profundamente interligados (fenômenos Espíritas e magnéticos).

O conhecimento lúcido dessas duas ciências que, a bem dizer, formam uma única.
Espiritismo e magnetismo são uma só ciência! Ponto! Vou falar o quê?

A partir de hoje devemos dizer assim; “Segundo Allan Kardec, Espiritismo e Magnetismo são uma só ciência, conforme o afirma nos comentários à questão 555 de O Livro dos Espíritos”.

Aqui trago à baila esta afirmativa de Kardec [1]:

O Magnetismo preparou os caminhos do Espiritismo, e os rápidos progressos dessa última doutrina são, incontestavelmente, devidos à vulgarização das ideias da primeira. (Destaquei)

(...) o melhor preservativo contra as ideias supersticiosas.
Quando Kardec estuda todos os fenômenos de ordem Espírita, apresentando seus questionamentos e suas razões, ele demonstra não só a possibilidade de muitos deles, como a impossibilidade de outros tantos, que são parte do imaginário popular!

Não é à toa que ele escreveu o capítulo II da primeira parte de O Livro dos Médiuns, “do maravilho e do sobrenatural”, e neste capítulo, indaga [2]:

Quanto a nós, dar-se-á aceitemos todos os fatos qualificados de maravilhosos, pela simples razão de admitirmos os efeitos que são a consequência da existência da alma?

E mais adiante [3]:

Assim, o Espiritismo não aceita todos os fatos considerados maravilhosos, ou sobrenaturais. Longe disso, demonstra a impossibilidade de grande número deles e o ridículo de certas crenças, que constituem a superstição propriamente dita. (Destaquei)

Aliando o estudo sério do Espiritismo com o Magnetismo, porque os dois são, segundo Kardec, a mesma coisa, teremos a base segura para compreender um universo de fenômenos que, à primeira vista, atribuímos ao sobrenatural, ao místico, ao misterioso.

Nada há misterioso ou sobrenatural. Existem coisas acima da nossa capacidade intelectiva. Só.

À medida que evoluirmos, desenvolvendo uma visão holística, adentraremos em novos patamares de conhecimentos. Esta escada de Jacob é infinita, como infinito é o nosso progresso!




[1] - Revista Espírita, março/1858
[2] - Item 11
[3] - Item 13

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