MAGNETISMO EM O LIVRO DOS ESPÍRITOS (Parte IV)
(Artigo de Cláudio Luciano publicado em seu site)
MAGNETISMO EM O LIVRO DOS ESPÍRITOS
MAGNETISMO EM O LIVRO DOS ESPÍRITOS
(Parte IV)
483 - Qual
a causa da insensibilidade física que se observa em alguns convulsionários,
assim como em outros indivíduos submetidos às mais atrozes torturas?
“Em alguns
é, exclusivamente, efeito do magnetismo, que atua sobre o sistema nervoso, do mesmo modo que certas
substâncias.
Em outros,
a exaltação do pensamento embota a sensibilidade.
Dir-se-ia
que nestes a vida se retirou do corpo, para se concentrar toda no Espírito. Não
sabeis que, quando o Espírito está vivamente preocupado com uma coisa, o corpo
nada sente, nada vê e nada ouve ?” (Destaquei)
Ainda estudando a questão dos
convulsionários, Kardec nos apresenta esta pergunta, em face do seu interesse
no assunto e a resposta dos Espíritos é bastante clara, sem margens a dúvidas
sobre o tema.
Destaco que os Espíritos responderam
que, em alguns é, exclusivamente, efeito do magnetismo, atuando sobre o sistema
nervoso.
Ora, se diante de tais fenômenos,
percebemos a força do poder magnético, ao ponto de insensibilizar a criatura
sob sua ação, sob seus efeitos, o que não faríamos utilizando-nos de forma
correta, coerente do nosso poder magnético, devidamente adestrado pelo estudo e
pela prática?
A propósito, vejamos o que nos
ensina O Livro dos Médiuns (1):
Agiria com maior eficácia aquele que, tendo a
força magnética, acreditasse na intervenção dos Espíritos?
“Faria coisas que consideraríeis milagre. ”
Assim, os Espíritos respondem que, o magnetizador que, além
do seu poder magnético, apoiar-se na intervenção do Mundo Espiritual, operaria verdadeiras
curas.
Aliado ao seu poder magnético, os Espíritos Amigos, que tem
uma visão mais ampla do que qualquer encarnado, ainda que clarividente,
manipulariam o fluido magnético, para atingir os objetivos necessários.
E isto que tem ocorrido nas instituições onde são aplicados
os passes magnéticos, com análise do feed
back dos pacientes e com os testemunhos de muitos deles.
Alegar que se trata de apenas um efeito placebo seria um contrassenso
porque se o passe magnético for aplicado de forma incorreta o paciente sente
seus efeitos, e ninguém vai tomar passes desejando sentir-se mal!
Lembro bem de ouvir, quando na minha juventude, nas casas
Espíritas que quando o paciente passa mal durante o passe, era tudo culpa
exclusiva dele: falta de fé, obsessão,
aceitação, etc, etc.
Há pessoas com falta de fé, obsidiadas, sem aceitação?
Claro, e muitas!
Mas nunca se cogitou de que o problema também poderia estar relacionado
ao passista ou à forma como ele aplicava o passe (concentrados sem
dispersivos).
Até onde minha ignorância me permite saber, só de uma pessoa
o¹uvi chamar a atenção para este fato: JACOB MELO!
Pois bem! Volto a tocar na mesma tecla: por que não se
debruçam sobre o passe magnético aqueles que lhes apontam o dedo?
Ora, se não precisa acreditar nem em Espíritos!
(1) - KARDEC,
Allan. O LIVRO DOS MÉDIUNS, II Parte, Cap. XIV, item 176, questão 04
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